EU TENHO DOENÇAS AUTO-IMUNES

EU TENHO DOENÇAS AUTO-IMUNES

domingo, 18 de julho de 2010

FIBROMIALGIA

Como se desenvolve?







A causa e os mecanismos que provocam fibromialgia não estão perfeitamente esclarecidos. Não há nenhuma evidência concreta de que possa ser transmitida nem se verifica maior prevalência em familiares.






Diminuição de serotonina e outros neurotransmissores provocam maior sensibilidade aos estímulos dolorosos e podem estar implicados na diminuição do fluxo de sangue que ocorre nos músculos e tecidos superficiais encontrados na fibromialgia.






Qual a melhor forma de tratamento?






No tratamento, devem ser usados analgésicos; não parece haver vantagem no uso de anti-inflamatórios ou cortisona em caráter permanente.






São drogas obrigatórias os antidepressivos tricíclicos (principalmente amitriptilina e ciclobenzaprina)que agem sobre a serotonina no cérebro e têm efeito analgésico no sistema nervoso central.






Condicionamento muscular orientado por conhecedores da doença e seu entendimento pelos pacientes são indispensáveis. Pacientes com manifestações psiquiátricas mais intensas devem ter atendimento especializado.

FIBROMIALGIA

O que é?







Fibromialgia caracteriza-se por dor muscular e tendinosa difusa crônica em pontos dolorosos de localização anatômica específica.






Quais os principais sintomas?






Os sintomas são dor generalizada ("dói tudo") e um ou mais dos seguintes:


fadiga


sono superficial e não reparador (desperta mais cansado do que quando deitou à noite)


depressão psíquica


ansiedade


dor de cabeça (pode ser enxaqueca)


dormência de mãos e pés


dor abdominal com períodos de prisão de ventre intercalados com diarréia










Em nenhum momento haverá inflamação ou deformidade nas articulações e os movimentos não estão limitados.






Caracteristicamente, os portadores de fibromialgia têm os sintomas por anos sem modificações importantes. Os problemas são dor e fadiga.

FIBROMIALGIA

Os sintomas da fibromialgia podem variar, dependendo do clima, estresse, atividades físicas ou até mesmo período do dia.






Os sintomas mais comuns da fibromialgia incluem:






Dor difusa. A fibromialgia é caracterizada por dor em regiões específicas do corpo quando pressionadas. A dor geralmente persiste por meses.


Dificuldade de movimento. Freqüentemente a dor é acompanhada por dificuldade de movimentar a região afetada, causando uma restrição do movimento completo.


Fadiga. A fibromialgia leva uma sensação de cansaço crônico, como se o corpo não estivesse completamente repousado.


Insônia ou sono não reparador. Os distúrbios do sono estão fortemente relacionados com a sensação de fadiga e cansaço, pois os portadores de fibromialgia carecem de um sono restaurador.


Intestino irritável. Constipação, diarréia, dor abdominal e gases são comuns em pacientes com fibromialgia.


Dor de cabeça e na face. A fibromialgia leva a cefaléia e dor facial, além de tensões na nuca e ombros. A disfunção temporomandibular, que afeta a mandíbula e os músculos próximos também é comum em pessoas com fibromialgia.


Sensibilidade aumentada. Sintoma comum é a sensibilidade aumentada ou intolerância a ruído, toque, luz ou odor.

sábado, 26 de junho de 2010

ANEMIA HEMOLITICA

ANEMIA HEMOLITICA

Por Ana Lucia Santana



A anemia hemolítica, também denominada anemia aplástica, doença da hemoglobina S-C ou doença da hemoglobina S-B –talassemia, é uma enfermidade provocada pela redução dos glóbulos vermelhos que transitam pela corrente sanguínea. Esta destruição das hemácias pode ser produzida no interior dos vasos pelos quais circulam – hemólise intravascular – ou em outra parte do organismo – hemólise extravascular.



Este rompimento dos glóbulos pode ocorrer de uma forma menos drástica, até mesmo sem causar maiores problemas ao paciente, ou pode se dar de tal maneira que leva o indivíduo à morte. Esta anemia pode ser classificada de acordo com a sua procedência, ou seja, se ela é contraída por fatores externos ou se é inata.



A doença apenas se expressa no organismo quando a medula óssea não puder, por alguma razão, elaborar uma quantidade suficiente de hemácias que supra o número dos glóbulos eliminados precocemente. Do contrário, mesmo com a quebra destes eritrócitos, a anemia não será instaurada no corpo atingido.



A ruptura das hemácias pode ser desencadeada pela ocorrência de processos infecciosos, por meio de determinados remédios, graças a problemas auto-imunes e a outros de natureza hereditária. A terapêutica adotada para combater esta enfermidade será escolhida de acordo com o agente que estiver provocando a eclosão deste distúrbio e conforme o tipo de hemólise ocorrida.



A anemia congênita se expressa quando há problemas nas hemácias, nas suas películas exteriores ou no seu conteúdo; no caso de hemoglobinopatias, ou seja, doenças que nascem de defeitos nas hemoglobinas, proteínas contidas nas hemácias; e quando ocorre uma carência de enzimas.



A adquirida é provocada pela incidência de anticorpos, como ocorre nas doenças auto-imunes; por uma resposta negativa ao mecanismo de transfusão de sangue; ou em decorrência de um fracionamento automatizado das hemácias. A anemia hemolítica não é tão comum; pode-se afirmar que, entre 100 mil pessoas, 4 serão afetadas.



Outra espécie de anemia hemolítica é a auto-imune, que incide mais sobre as mulheres do que entre os homens. Ela é desencadeada pela fabricação orgânica de anticorpos que se voltam contra as hemácias, eliminando-as. Esta enfermidade se desenvolve velozmente e, na maior parte das vezes, não é possível descobrir quais os agentes que a provocam.



Há duas espécies de anemias desta natureza, as impulsionadas por graus inferiores de calor, conhecidas como anemia hemolítica de anticorpos reativos ao frio e anemia hemolítica de anticorpos reativos ao calor, quando são estimuladas por temperaturas superiores. Elas são detectadas através de hemogramas, os quais flagram os anticorpos destrutivos.



Esta anemia auto-imune pode ser eliminada com uma intervenção cirúrgica no baço, a prescrição de substâncias corticosteróides ou através de medicamentos imunossupressores como a ciclosporina e a ciclofosfamida.